CONSELHOESCOLAR

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segunda-feira, 14 de maio de 2012

CADERNO 9 – CONSELHO ESCOLAR E A EDUCAÇÃO NO CAMPO

Objetivos: • Conhecer a realidade da Educação no Campo, com suas peculiaridades, valorizando a cultura e os saberes dessas crianças; • Fazer do Conselho de Escola um colegiado que discuta e delibere ações, que promovam a qualidade da educação neste meio. AT-09.01 DISCUSSÃO NO BLOG A VALORIZAÇÃO DA CULTURA E DOS SABERES DAS CRIANÇAS DO CAMPO SINOPSE Debata no blog: considerando as peculiaridades da Educação no Campo, como a escola inserida em meio urbano pode realizar uma educação de qualidade e que valorize a cultura e os saberes dessas crianças? E como o Conselho Escolar pode auxiliar na busca dessa valorização? ORIENTAÇÕES PARA PARTICIPAR Caro(a) aluno(a), Faça uma primeira leitura do Caderno 9. Após esta leitura, faça uma segunda, anotando as principais ideias e conceitos. Considerando suas leituras a respeito da valorização da cultura e dos saberes das crianças do campo, reflita sobre e responda as questões deste módulo no blog: • Segundo o Caderno 9: • O que podemos entender como necessidades próprias do espaço cultural do estudante campesino? • Como o Conselho de Escola deve agir para garantir que sejam levadas em consideração, na educação campesina, as peculiaridades que influenciam o meio rural? • Qual a importância "do geral e do particular" (LDB, Art. 26) na organização curricular da educação do campo? CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO • Participar do blog com três inserções (reflexões e/ou opiniões), distribuídas ao longo do período de 7 dias (tempo em que discutiremos o Caderno 9) • Responder de forma reflexiva os questionamentos propostos para este blog. Expor ideias, relacionando-as com as dos colegas e, obviamente, respeitando as normas de “netiqueta”, ou seja, ética na internet. • Apresentar argumentos coerentes demonstrando leitura do caderno e/ou relacionando-os às experiências pessoais. • Escrever as ideias com clareza, coesão e objetividade, obedecendo às normas gramaticais da língua portuguesa. POSTAGEM Prazo: 25 a 31/05 (07 dias) Valor: 0 – 10 Atividade vale frequência. Um ótimo trabalho a todos!

88 comentários:

  1. A Educação do Campo necessita de mais escolas, de uma educação de qualidade que garanta a permanência, com sucesso para todos, e precisa de uma organização escolar que se desenvolva como exercício de cidadania de uma gestão democrática.
    Para o desenvolvimento camponês é necessário que entenda a diversidade e amplitude e entenda a população como protagonista propositiva de políticas e não como beneficiários e ou usuários.
    Na Escola do Campo o Conselho Escolar desenvolve ações político pedagógico na medida em que estabelece as transformações desejáveis na prática educativa escolar e estabelece os mecanismos necessários para que esta transformação aconteça. O Conselho Escolar é um órgão de deliberação das ações políticos-pedagógicos da escola e tem função de mobilização da comunidade escolar e local.
    O Conselho Escolar tem que debater com toda a escola sobre a qualidade na Educação do Campo para depois ter condições para encaminhar, de forma coletiva, a organização e o desenvolvimento da ação escolar.
    (LDB) a importância é de assegurar o caráter geral e particular na organização curricular, na adequação e as peculiaridades da vida rural e de cada região, em seus conteúdos curriculares e metodológicos.
    LUCILEI DE FREITAS NUNES ALMEIDA
    CEIM VILA DOM SILVIO

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    1. Lucilei... realmente é preciso onhecer a realidade da Educação no Campo, com suas peculiaridades, valorizando a cultura e os saberes dessas crianças. Concordamos com você na parte que diz "Na Escola do Campo o Conselho Escolar desenvolve ações político pedagógico na medida em que estabelece as transformações desejáveis na prática educativa escolar e estabelece os mecanismos necessários para que esta transformação aconteça" É isso aí, deve-se fazer do Conselho de Escola um colegiado que discuta e delibere ações, que promovam a qualidade da educação nesse meio.

      Funcionárias do Ceim do Distrito da Toriba do Sul- Edite, Teresa, Vanda, Joana, Maria Cristina.

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  2. O campo não deve ser entendido somente como espaço de produção agrícola, e sim, como território de produção de vida; de novas relações sociais; de novas relações entre os homens e a natureza, o urbano e o rural. A Educação do Campo e a Educação da Cidade, na maioria das vezes, vincula-se à simples transposição de Educação da Cidade para a Educação do Campo, desconsiderando as especificidades dos sujeitos que vivem no campo. A escola como espaço público e democrático deve garantir o respeito à diversidade que marca os sujeitos envolvidos no processo educativo, dando ciência para que cada um possa demonstrar e ser atendido nas suas necessidades e potencialidades. Deve ser considerado as diversidades de opiniões, posturas, aspirações, demandas e saberes dos sujeitos sociais que agem na U.E., assim garantirá um ambiente efetivamente democrático na Escola de Campo, que visa a igualdade de direitos. O conhecimento se constrói na relação social, no confronto de saberes: entre a cultura universal e a cultura local, entre erudito e o popular. Deve-se valorizar os saberes que se originam de nossas 3 matrizes socioculturais:afro, indígena e européia. Saberes esses que estão alicerçados no processo de construção do existir do povo brasileiro. Esse confronto de saberes encaminha uma melhor forma de encarar a constante dicotomia existente entre o ensinar e o aprender, encontrada nas salas de aula. Como já ensinava Paulo Freire, na prática social de educação todos ensinam e todos aprendem. O estudante do compo é portador de rica experiência de vida.Há necessidade de mudanças do modelo de educação presente no campo.

    Heloisa M. de Barros Gomes- Coordenadora Pedagógica CEIM Toriba do Sul.

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    1. Bom dia Heloisa! Concordo com você quando diz que “o estudante do campo é portador de rica experiência de vida. Há necessidade de mudanças do modelo de educação presente no campo.” Não podemos ignorar sua bagagem de vida e suas experiências e sim utilizá-las a favor da educação, e com a realidade do aluno.

      ANA PRISCILA BEGO PEREIRA
      CEIM Itaberá

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    2. Com certeza porque essa experiência favorece cada vez mais a aprendizagem, o que pode vir a acrescentar mais conhecimento para todos.

      Luciane Magna Almeida
      CEIM Itaberá

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    3. Maria de Lourdes Silva31 de maio de 2012 às 12:45

      Bem isso, a sala de aula é um ambiente promissor a aprendizagem, onde trocas de informações acontecem a todo momento, basta acatar o que cada um traz consigo, e mediar o conhecimento, através da interação de alunos e professor.

      Maria de Lourdes Silva

      CEIM VILA DOM SÍLVIO

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  3. A Educação no Campo precisa considerar as características e necessidades próprias do estudante campesino, dado seu espaço cultural, sem deixar de levar em consideração sua pluralidade, como fonte de conhecimento em diversas áreas, que se transforma em instrumento de reafirmação de cidadania. Percebe-se que a Educação do Campo depara-se com a contradição entre o geral, universal e hegemônico, com o específico, particular e contra-hegemônico. Esta contradição precisa ser enfrentada na construção de uma educação que contenha esse duplo caráter: o comum a todos os sujeitos sociais, que lhes confere uma sólida formação humana perante o mundo, associado ao que é diferente, em respeito à realidade da vida campesina. Nesse contexto, a Educação do Campo é parte essencial do desenvolvi¬mento territorial, que se configura como espaço que reúne, simultaneamente, condições de moradia, trabalho e educação. Sua identidade também fica demarcada quando se estabelecem as linhas mestras para sua organização pedagógica. Para tanto, ressalta a necessidade de cumprimento imediato do instituído em artigos da LDB que tratam das pos¬sibilidades de organização pedagógica (LDB, Art. 23), da conjugação do geral e do particular, na organização curricular (LDB, Art. 26) e as especificidades garantidas em lei, na organização de escolas rurais (LDB, Art. 28), isso tudo respaldado no respeito às diferenças e no direito à igualdade, contemplando a diversidade do campo. É importante destacar que embora a Educação do Campo não se resuma à Escola do Campo, já que os espaços educativos são diversos, e nem mesmo se esgotam nas escolas situadas nas zonas rurais, são essas escolas e a singulari¬dade dos sujeitos que a constroem (os alunos).

    ANA PRISCILA BEGO PEREIRA
    CEIM ITABERÁ
    AT. CAD. 9/01

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    1. Oi Ana Priscila...concordo com você quando afirma que "A Educação no Campo precisa considerar as características e necessidades próprias do estudante campesino, dado seu espaço cultural, sem deixar de levar em consideração sua pluralidade, como fonte de conhecimento em diversas áreas, que se transforma em instrumento de reafirmação de cidadania". É exatamente isso que se almeja, conhecer a realidade da Educação no Campo, com suas peculiaridades, valorizando a cultura e os saberes desses sujeitos; e fazendo do Conselho de Escola um colegiado que discuta e delibere ações, que promovam a qualidade da educação neste meio.

      Heloisa Barros- Coordenadora Pedagógica do CEIM Distrito Toriba do Sul.

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    2. Como você disse Ana Priscila, sem duvida não é o local, por ser situada na zona rural que delimita a educação, mas sim os alunos, com suas experiências, seu interesse, etc. o que faz da escola o lugar propicio para dar e receber conhecimento.

      Josina Elisabeth de Mello Barreira – Diretora - CEIM Itaberá, CEIM Dom Silvio e CEIM Distrito Toriba do Sul.

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  4. Alexandra C. F. Silva26 de maio de 2012 às 18:16

    Podemos entender como necessidades próprias do espaço cultural do estudante campesino, tudo aquilo que envolve a Educação no Campo considerando suas as características e necessidades próprias do estudante campesino, dado seu espaço cultural. A própria secretaria do MEC, responsável pela Educação do Campo, as¬sinala que as políticas públicas para este grupo social acabam voltadas para o “desenvolvimento econômico e social em franco privilégio ao espaço humano citadino ou, mais que isso, em detrimento da vida no chamado meio rural”, antevendo que “a busca de nova base implica ações no sentido de se instalar nas instituições processos de apoio à pesquisa de base e aplicada que tenha como temática a questão do campo e da Educação do Campo, mormente educação e desenvolvimento sustentável”. Sua identidade também fica demarcada quando se estabelecem as linhas mestras para sua organização pedagógica. Para tanto, ressalta a necessidade de cumprimento imediato do instituído em artigos da LDB que tratam das pos¬sibilidades de organização pedagógica (LDB, Art. 23), da conjugação do geral e do particular, na organização curricular (LDB, Art. 26) e as especificidades garantidas em lei, na organização de escolas rurais (LDB, Art. 28), isso tudo respaldado no respeito às diferenças e no direito à igualdade, contemplando a diversidade do campo.

    Alexandra Cristina Ferreira Silva
    At 9-1
    CEIM Itaberá

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  5. A Educação no Campo visa atender às necessidades e oferecer uma educação de qualidade, levano em consideração o modo de vida, pensando sempre na sua bagagem de vida. É importante ressaltar a necessidade de cumprimento imediato do instituído em artigos da LDB que tratam das pos-sibilidades de organização pedagógica (LDB, Art. 23), da conjugação do geral e do particular, na organização curricular (LDB, Art. 26) e as especificidades garantidas em lei, na organização de escolas rurais (LDB, Art. 28), isso tudo respaldado no respeito às diferenças e no direito à igualdade, contemplando a diversidade do campo. Portanto, é importante garantir para todos do campo uma Educação Básica igualitária a zona urbana, atendendo as necessidades de todos.

    Luciane Magna Almeida
    CEIM Itaberá – At. 09-01

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    1. Oi Luciane, concordo com você que é importante garantir para todos do campo uma Educação Básica igualitária a zona urbana, atendendo as necessidades de todos, pois hoje em dia já melhorou muito a educação no campo, pois é oferecido transporte escolar, merenda de boa qualidade, prédio com sanitários, antigamente tínhamos que ir a pé, levantar muito cedo para chegar na hora certa na escola e tínhamos que levar marmita para comermos no intervalo, então hoje em dia já está bem melhor, conforme a LDB, Art. 23), da conjugação do geral e do particular, na organização curricular (LDB, Art. 26) e as especificidades garantidas em lei, na organização de escolas rurais (LDB, Art. 28), isso tudo respaldado no respeito às diferenças e no direito à igualdade, contemplando a diversidade do campo. Isso é muito importante pois garante uma igualdade de Educação Básica campo a zona urbana, dando oportunidade a todos e oferecendo um ensino de qualidade.
      LUCILE DE FREITAS NUNES ALMEIDA
      CEIM VILA DOM SÍLVIO

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    2. Luciane, concordo com você quando diz que a Educação no Campo visa atender as necessidades e oferece uma educação de qualidade,levando em consideração o modo de vida, garantindo para todos do campo uma Educação Básica igualitária a zona urbana.
      Maria Betânia Falsarella
      CEIM -Itaberá

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  6. neusa gineli ceim dom silvo27 de maio de 2012 às 11:50

    Companheiras (os) ótimo tema de estudos teria muita coisa a comentar, pela minha formação e experiência que foi dentro desta área. Quero compartilhar o que o tema 9 trás de muito importante para nos educadores. Pensar em necessidades é pensar em vidas no campo é pensar a relação campo e cidade no contexto do modelo de desenvolvimento capitalista, este rápido avanço que esteve no Brasil que é o desenvolvimento da desigualdade nos diferentes produtos agrícolas nas diferentes regiões, um processo excludente que expulsou e continua expulsando camponês para a cidades e para regiões diferentes de suas origens. Esse processo tem gerado maior concentração da propriedade e da renda, nas cidades tem implicado maior concentração urbana, desemprego e aumento da violência. Com isso o camponês brasileiro foi estereotipado pela ideologia dominante como fraco e atrasado, como “jeca tatu” que precisa ser redimido pela modernidade para integrar ao sistema social do mercado. Vejo como conselho de escola a necessidade de quebrar o fetiche que coloca o camponês como algo a parte fora do comum. vejo que uns dos desafios que a LDB trata é o compromissos com a cultura do povo do campo, que é o resgate do conceito de camponês que é o caipira, o curumba, tabaréu, sertanejo, lavrador, sitiano, seringueiros, colonos, caboclo, caiçara, meieiro, roceiro e o mais recente sem terra. O compromisso dos conselhos escolares é fazer com que a educação do campo assuma a identidade do meio rural, educar para a autonomia cultural, produzir sua própria cultura, suas representações, sua arte e sua palavra. Pois esta educação do campo precisa de um currículo que comtemple a relação com o trabalhador na terra, desenvolver o amor pela terra e ao processo de cultivar como parte da identidade do campo, a formação profissional dando ênfase o trabalho agrícola, bem como a formação especifica dos professores dentro desta área, principalmente na realidade que vivemos hoje que são as classes de aulas com crianças do campo e da cidade uma diversidade de experiências e valores a serem trabalhados.

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    1. Bom dia Neusa, assim como você também vivenciei e tive a formação inicial na educação do campo, realmente é preciso trabalhar essa diversidade que existe entre alunos do campo e da cidade e muito importante é esse resgate da cultura da população rural e com isso tirar os estereótipos de sitiante e sensibilizar a usar os termos referentes ao morador campesino como uma referência e não de forma pejorativa, dando ênfase de que são diferentes.
      Luíz Henrique de Melo
      Oficina Pedagógica

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    2. Filomena Tonon Cimatti31 de maio de 2012 às 20:25

      Boa noite Henrique...mesmo você mencionando em seu comentário que ainda há essa diversidade, o que se nota é que, por mais que ainda existem esses estereótipos de sitiantes, ainda é evidente o quanto os alunos do campo mostram maior interesse em aprender, o quanto seus valores são primordiais e puros, o que se diferencia como algo positivo dos demais, e mesmo com todas as dificuldades, o desejo em aprender ainda sobressai sobre os obstáculos.

      Filomena Tonon Cimatti
      CEIM Itaberá

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    3. Verdade Filomena, percebe-se a diferença entre a vontade e a garra de um aluno e outro, por isso devemos procurar uma educação de qualidade para todos, pois o objetivo é esse, melhorar e ser melhorados através da educação.
      Luíz Henrique de Melo
      Oficina Pedagógica

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    4. Boa noite Henrique e Neuza! Como vocês mencionaram também vivenciei, como tive também a formação inicial na área rural,também vivi a experiência de ser excluída de danças e brincadeiras, isto já aqui na cidade, por ser "sitiante","caipira",termos que usavam para que não participasse das atividades.Hoje como professora vejo ainda que existe, na verdade nunca acabou,certas atitudes discriminátórias aos alunos que vivem na área rural, como se eles não fossem capazes de aprender.

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  7. Hoje em dia podemos ver que o incentivo para o melhoramento das escolas não tem mais como um alvo somente as escolas urbanas. A escolas de zona rural vem sendo bem atendidas. Antigamente um aluno tinha que se locomover com seus próprios recursos para chegar até a sua escola, e eles passavam por grandes dificuldades. Hoje podemos ver que existe transporte destinados a essas crianças e as escolas são bem estruturadas pode se dizer, pois a algum tempo atrás até isso era precário, não podemos dizer que isso seja a nível nacional, pois ainda vemos que existe uma certa precariedade em muitos lugares do nosso país. Também podemos ver que as escolas tem trabalhado de forma igualitária, tanto as escolas urbanas como as rurais tem buscado trabalhar o mesmo conteúdo, para que se o aluno tiver que ser transferido para uma escola na cidade ele possa estar completamente preparado. E isso podemos perceber que professores e profissionais tem se colocado a disposição de novas formas de ensino para poderem interagirem melhor com seus alunos.

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    1. Isso mesmo Aguineli,hoje o transporte é destinado a grande parte das crianças do campo,mas devemos ressaltar que ainda existe aqueles que infelizmente tem de se locomover com seus próprios recursos para estudar.
      Aline lacerda
      ceim dom silvio

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  8. Tomado por base a LDB que prevê uma educação do campo ressaltando e valorizando sua cultura e necessidade local para compor o currículo escolar, é uma iniciativa louvável, porém há alguns equívocos quanto isso, pois invés de contemplar e resgatar toda a cultura e saber do aluno do campo, acaba-se subestimando sua capacidade de aprender e interagir com o resto da sociedade, muito está perdendo a cultura e o vocabulário rural, pois isso gera uma evidente exclusão e preconceito, não podemos negar que há poucas ou quase nenhuma diferença entre o aluno do campo e da cidade, visto que as tecnologias presentes nos centros urbanos são as mesmas nas comunidades rurais, a aproximação do local com o mundial através dos meios de comunicação que ocorre nas cidades também é presente no campo e lembrando-se que segundo o MiniDicionário Aurélio (2001, p.119) caipira: 1. Habitante do campo ou da roça, bem diferente de ignorante: 2. Que ou quem não tem instrução MiniDicionário Aurélio (2011, p.372) e muitas vezes vemos essas comparações, por vezes até pelos próprios alunos do campo que de tanto ouvirem isso acabam desacreditando de suas potencialidades.
    Luiz Henrique de Melo
    Oficina Pedagógica

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    1. Henrique, lendo seu texto, me lembrei que no inicio da semana ao fazer, dentro da minha rotina de trabalho, a leitura do professor, um aluno me pediu para que eu lesse a revista que ele trouxe de casa,falava exatamente disso, da tecnologia do campo, dos GPS,máquinas equipadas com os mais modernos aparelhos tecnológicos e o homem do campo controlando tudo isso no seu notebook.Grande parte dos alunos não sabiam disso,fizemos uma roda de conversa, onde debatemos sobre isso.Então sabemos que a educação igualitária e justa está em nossas mãos.

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  9. O estudante do campo é portador de rica experiência de vida e, deve-se valorizar esse saberes."A Educação do Campo, adquire assim uma dimensão tática de suma importância, pois se apresenta como instrumento político para reduzir diferenças e garantir direitos". Com isso,amplia-se o conceito de cidadania, valoriza-se assim as pessoas que se constituem como cidadãos em pleno gozo de seus direitos sociais. O Conselho Escolar como órgão normativo deve ser um dos instrumentos de gestão democrática nas escolas de campo, que vai reforçar a democracia participativa como forma de ação da sociedade, estabelecendo seus próprios mecanismos.

    Funcionárias do CEIM do Distrito de Toriba do Sul - Edite, Teresa, Vanda, Joana e Maria Cristina.

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    1. Alexandra C. F. Silva27 de maio de 2012 às 19:11

      "Amplia-se o conceito de cidadania, valoriza-se assim as pessoas que se constituem como cidadãos em pleno gozo de seus direitos sociais." Esse é o DIREITO de TODOS, portanto não pode haver divergências nesses aspectos, incluindo o ensino do campo e da cidade.

      Alexandra Cristina Ferreira Silva
      CEIM ITABERÁ

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    2. Maria Carolina Ferraz31 de maio de 2012 às 08:54

      Concordo com vocês funcionárias da escola do Distrito de Toriba do Sul, quando dizem que o estudante do campo é um portador de rica experiência de vida e devemos valorizar esses saberes, sem discriminá-los.

      Maria Carolina Ferraz
      CEIM Itaberá

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  10. Sendo a educação no campo uma modalidade de ensino, temos “a educação do campo, tratada como educação rural na legislação brasileira, tem um significado que incorpora os espaços da floresta, da pecuária, das minas e da agricultura, mas os ultrapassa ao acolher em si os espaços pesqueiros, caiçaras, ribeirinhos e extrativistas. O campo, nesse sentido, mais do que um perímetro não urbano, é um campo de possibilidades que dinamizam a ligação dos seres humanos com a própria produção das condições da existência social e com as realizações da sociedade humana” (Parecer CNE/CEB nº 36/2001, aprovado em 4 de dezembro de 2001, p.1), disponível em http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12992:diretrizes-para-a-educacao-basica&catid=323:orgaos-vinculados, assim cabe aos currículos elaborar um projeto de ensino-aprendizagem voltado para as necessidades locais, sem esquecer as possibilidades e contribuições dos saberes dos alunos do campo na formação das sociedades.
    Edinéia Aparecida Gomes Machado
    EMEI “Arco-Íris”

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  11. A educação do campo tem suas particularidades, bem como os que a tem acesso e cabe aos professores juntamente com o Conselho Escolar procurar atender essas especificidades, promovendo uma educação de qualidade, em que todos os alunos, seja do campo ou cidade tenham condições de prestar um vestibular, concorrerem no mercado de trabalho, etc.
    Eliete Gomes Machado Gil
    EMEI “Arco-Íris”

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    1. Isso mesmo Eliete, todos os alunos tem o direito a uma educação de qualidade, pois para passar no ENEM, ou pelo menos ter uma nota boa e para passar em vestibulares necessitam de professores qualificados nas áreas, e a educação campesina é da mesma forma, direitos e oportunidades para todos, pois vivemos em País democrático, onde devemos compartilhar a educação como um todo.
      LUCILEI DE FREITAS NUNES ALMEIDA
      CEIM VILA DOM SÍLVIO

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    2. Isso mesmo Lucilei, vivemos em um país democrático e cabe a educação ser o agente transformador e dar igualdade de concorrência para todos, para que os alunos do campo possam mudar de vida, pois todos sabemos que não é muito atrativo para o pequeno produtor permanecer no campo e assim procurar melhores condições na cidade, através da educação.
      Luíz Henrique de Melo
      Oficina Pedagógica

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    3. Concordo com você Eliete, seja educação do campo ou da cidade o importante é educação de qualidade, repensar as políticas públicas e ajudar para que todos possam ter as mesmas possibilidades de concorrência.
      Jovelina Laitz Barros
      Emei "Arco-Íris"

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  12. A educação do campo precisa ser vista como qualquer outra instituição, de qualidade e força de vontade para educar o futuro de nosso Brasil, trazendo educação de qualidade, pois campo deve ser compreendido como território de produção de vida, cultura, luta de resistência, e com isso o campo necessita de mais escolas de qualidade e visão para um futuro promissor, ecom isso temos que dar acesso à educação para nossos jovens e também para a educação infantil e assim termo acesso, permanência e sucesso educacional.
    lucimara j. almeida
    c.e.i.m itabera

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    1. Alexandra C. F. Silva28 de maio de 2012 às 11:26

      Com certeza Lucimara não pode haver distinção entre os ensinos, tudo é um acumulo para novos saberes, e todos tem direito acesso a uma educação de qualidade.

      Alexandra Cristina Ferreira Silva
      CEIM Itaberá

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    2. a educaçao do campo tem sim que ser vista como territorio de producaçao e qualidade de vida ,e cultura ,pois tem grande impórtancia para crescimento cultural.
      juvelina ap. gonçalves
      ceim dom silvio

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    3. Maria de Lourdes Silva30 de maio de 2012 às 13:23

      Realmente Alexandra ocorre um acúmulo de saberes e pensando nisso, se deve cada vez mais repeitar e valorizá-los.Pois somente nesta troca de saberes, com valorização, deixaremos um pouco mais de lado a discriminação e o preconceito.

      Maria de Lourdes
      CEIM VILA DOM SÍLVIO

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  13. Educação do Campo entre o geral, precisa ser enfrentada na construção de uma educação que contenha o comum a todos os sujeitos sociais, em respeito à realidade da vida campesina. Educação do Campo é parte essencial do desenvolvimento , que se configura como espaço que reúne, condições de moradia, trabalho e educação. Sua identidade também fica demarcada quando se estabelecem a cultura do povo do campo, que é o resgate do conceito de camponês. O compromisso dos conselhos escolares é fazer com que a educação do campo saiba educar a autonomia cultural, produzir sua própria cultura, sua arte e sua palavra,suas caracteristicas. Pois esta educação do campo precisa de um currículo que resgate o trabalhador na terra, desenvolver em uma criança o processo de cultivar como parte da identidade do campo, transformar sua aprendizagem campesina em realidade constante em sala de aula.Pois hoje se torna bem claro que as crianças são as mesmas ,sendo do campo ou não.
    ALINE LACERDA
    CEIM DOM SILVIO

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  14. A educação do campo precisa ser vista e entendida como qualquer outro tipo de educação de qualidade, pois grande parte dessa população campestre e rica em formação de cultura, saberes e experiência de vida, e assim ela não é nem um pouco inferior ao contrario ela é rica de educação de qualidade, ela só precisa de mais organização para que a escola se desenvolva com diversidade e amplitude trazendo transformações desejáveis para todos.
    juvelina ap. gonçalves
    c.e.i.m dom silvio

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    1. Juvelina concordo plenamente com sua colocação, a realidade é bem essa mesmo e precisamos ver e educaçao no campo com esta visão, valorizando sempre e jamais menosprezando por se tratar de um ensino no campo, onde muitos colocam obstáculos impossibilitando de buscar melhorias.

      ANA PRISCILA BEGO PEREIRA
      CEIM Itaberá

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    2. Realmente, as vezes as pessoas julgam o ensino do campo de menos qualidade com poucos recursos, mas hoje, percebe que esse paradigma não existe mais, pois há grandes avanços na educação, a começar pelo interesse e comprometimento dos alunos, pais e professores.

      Luciane Magna Almeida
      CEIM Itaberá

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    3. concordo com vc juvelina que a educaçao do campo tem que ser vista como qualquer outra ,pois nao é o ambiente escolar que vai mudar a qualidade do ensino.
      lucimara j. almeida
      c.e.i.m itabera

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    4. Esse é o grande paradigma mesmo Ana Priscila e Juvelina.....acabar com os obstáculos que impossibilitam de buscar melhoras para a Educação no Campo e valorizar muito o aluno que acaba sendo grande sabedoria com suas vivências no meio rural.

      Josina Elisabeth de Mello Barreira – Diretora - CEIM Itaberá, CEIM Dom Silvio e CEIM Distrito Toriba do Sul.

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    5. Filomena Tonon Cimatti31 de maio de 2012 às 20:15

      Realmente Juvelina, sua colocação foi bem especifica e nos leva a ver que a educação do campo precisa ser vista e entendida como qualquer outro tipo de educação de qualidade,muito rica em educação e vivências de seus alunos.

      Filomena Tonon Cimatti
      CEIM Itaberá

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  15. A educação do campo precisa ser vista e entendida como qualquer outro tipo de educação de qualidade, pois grande parte dessa população campestre e rica em formação de cultura, saberes e experiência de vida, e assim ela não é nem um pouco inferior ao contrario ela é rica de educação de qualidade, ela só precisa de mais organização para que a escola se desenvolva com diversidade e amplitude trazendo transformações desejáveis para todos.
    juvelina ap. gonçalves
    ceim dom silvio

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    1. Muito interessante sua colocação cara Juvelina.Se a educação campesina tiver seus direitos como uma educação da zona urbana, ela trará junto em sua bagagem as culturas e saberes da sua população , a qual juntas podem formar uma educação rica em qualidades.A qual poderá repercutir uma transformação de boa qualidade para todos.

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  16. Na educação no campo deve ser respeitada as particularidades do local, considerando as sazonalidades agrícolas, períodos de chuva que pode ocorrer de suspensão de aulas, a fim de promover uma educação de qualidade, não prejudicando os 200 dias letivos e o Conselho Escolar deve ser atuante na garantia do direito a uma educação de qualidade.
    Silvana Eloá de Moura
    EMEI “Arco-Íris

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  17. A própria LDB direciona a educação do campo para ser conduzida de forma que respeite a cultura, a necessidade local, utilizando-se das situações do cotidiano para aplicar o currículo, porém não se pode deixar de lado aproximação do aluno campesino com outras realidades, isso também é inclusão.
    Vanilda de Fátima Mendes de Souza
    EMEI “Arco-Íris”

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    1. Concordo com você Vanilda, quando diz que a educação deve aproximar o aluno campesino de outras realidades e que isso é inclusão, sendo que inclusão não é apenas no caso de deficiência, mas também inclusão social, de gênero, étnico, racial e outras características que desviem de padrões ditos normais.
      Silvana Eloá de Moura
      EMEI "Arco-Íris"

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    2. É verdade Silvana devemos elaborar nossos planos de trabalho a fim da inclusão, a fim de quebrar estas barreiras que agem contra o ensino de qualidade.

      MARIA CREUZA
      CEIM VILA DOM SÍLVIO

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  18. Nilce Regiane Camargo29 de maio de 2012 às 18:19

    Entende-se por necessidades próprias do espaço cultural do estudante do campo, que estes estudantes não devem ser exclusos do tipo da educação da zona urbana, pois prevalece um grande mito de que aqueles que moram na zona rural, são caipiras e por isso não são capazes, ou então, embora participem da mesma educação são tratados com indiferença. Acredito que tem de haver reconhecimento, acatar os alunos e sua cultura e somá-la a muitos outros conhecimentos. Deve haver mais atividades que façam com que haja maior interação e maior divulgação das culturas.
    Segundo a Art.26 da LDB: Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da
    sociedade, da cultura, da economia e da clineta.
    Portanto, não se deve ficar só na lei, tem que introduzir o estudo valorizando as características de cada povo.
    O Conselho Escolar pode agir a fim de melhorias, fazendo cumprir aquilo que está na lei, através de reuniões podem ser discutidas medidas podem ser planejadas e implantadas, e após implantadas o Conselho Escolar, bem como seus membros, avaliam o desempenho destas medidas, para a efetivação deste trabalho em prol da valorização das diversidades. Ele por ser um órgão deliberativo, conta com a participação de todos os envolvidos na instituição e ainda tem a função de olhar diretamente para as necessidades e a realidade da escola e de seu público.

    Nilce Regiane Camargo
    CEIM VILA DOM SÍLVIO

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    1. olá Regiane!
      Gostei de sua colocação quando ressalta que deve haver reconhecimento e acatar o aluno e sua cultura. Também concordo com você sobre as indiferenças, pois devemos aceitar as cultura, mesmo que seja diferente da nossa, e não podemos apelidar outras pessoas de caipiras e sim buscar a qualidade que nos é oferecida através desta cultura.
      Luciane Aparecida Lobo Santucci
      EMEI"Arco-Íris"

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    2. Alessandra P.de Paula31 de maio de 2012 às 11:56

      Boa dia Regiane, gostei muito da sua colocação quando diz que os estudantes da zona rural não devem ser exclusos do tipo de educação da zona urbana.Acreditando que tem de haver reconhecimento, acatando esses alunos e sua cultura para somá-la a muitos outros conhecimentos, melhorando assim a educação de todos.

      Alessandra P. de Paula
      CEIM Itaberá

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  19. Maria de Lourdes Silva29 de maio de 2012 às 18:31

    As necessidades próprias do espaço cultural do estudante do campo é levar em consideração nas aulas, na escola, a sua cultura, bem como empregar nas aulas a fim de diversificação, a suas características.
    Isto só acrescentaria no currículo dos alunos, além de ser uma forma de inclusão.
    No artigo 26 da LDB está disposto que no ensino fundamental e médio deve-se haver nos currículos um base nacional comum, bem como complementar com um ensino diversificado com as características regionais e locais.
    Uma vez que o Conselho Escolar é um órgão de discussões, troca de informações e que busca melhorias na escola, ele, composto por seus membros, deve trabalhar a fim da realização do disposto na lei, através de reuniões, podem ser discutidas medidas a serem tomadas e estas podem ser analisadas com o passar do tempo, pelo C.E. , como forma de um diagnóstico.

    Maria de Lourdes

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  20. É necessário que as necessidades próprias do espaço cultural do estudante do campo seja levada em consideração nas aulas, ou seja,ou seja, que seja valorizada sua cultura, através do trabalho desta em sala de aula. O que implica o respeito as diversidades de cultura e a inclusão.
    Na LDB, em seu artigo 26, está disposto que no ensino fundamental e médio deve-se haver nos currículos uma base nacional comum, ou seja, complementar com um ensino diversificado com as características regionais e locais, no caso inclui os alunos do campo.
    E é dever do Conselho Escolar, que é um órgão deliberativo, lutar para a concretização desta lei, lutar para que isso realmente aconteça. Através de participações em reuniões, seus membros, discutem este trabalho e avaliam o desempenho do mesmo.Afinal, é nosso dever estar atento a todas as circunstâncias que envolvem a escola e comunidade.
    Maria Creuza
    CEIM VILA DOM SÍLVIO

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  21. neusa gineli CEIM Dom Silvo29 de maio de 2012 às 20:51

    concordo com você Vanilda quando diz da aproximação do campesino com outra realidades da cidade,até porque a realidades que se tem hoje a maioria dos alunos que mora no campo vem para a cidade estudar bem como seus pais trabalham nas cidades com empregos urbanos, ou muitos alunos que mora e estuda nas cidades são filhos de famílias que trabalham diretamente no campo com trabalho direto na agricultura.Portanto,essa diversidades tem que ser discutidas, encarada e trabalhadas integralmente como temas importante dentro dos currículos pelos conselhos escolares, como uma necessidade própria de uma cultura tão valiosa em nosso espaço hoje.

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  22. Para um futuro promissor e uma educação de qualidade, precisamos ver a educação como um todo, garantindo a presença do campo no cotidiano das escolas, inserindo atividades que valorizem a cultura necessidade local. Para que isso ocorra o Conselho Escolar precisa participar efetivamente em busca de transformações no dia-a-dia da escola, transformações essas orientadas pelo desejo de uma construção de uma sociedade igualitária e justa, oferecendo assim um ensino de qualidade
    Cecilia Alves Proença
    EMEI Arco-Íris

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    1. Uma boa escola deve reconhecer e responder à diversidade, pois, do contrário, ela não faz justiça, ás famílias e ás crianças. (Peter Moss)
      O estudante do campo é portador de ricas experiências de vida. Portanto, valorizar o saber e a diversidade cultura do estudante e da comunidade no processo de aprendizagem escolar deve ser uma característica da Escola do Campo. Nesse contexto o papel do Conselho Escolar deve ter um olhar comprometido e acompanhar minuciosamente a construção do Projeto Político Pedagógico. Deve-se ter uma postura que analisem as diferentes realidades que envolvem as famílias e as crianças, suas tradições, culturas, valores para que assim preservem sua identidade.
      Silvia
      EMEI

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    2. Nilce Regiane Camargo30 de maio de 2012 às 13:10

      Exatamente Cecília, precisamos transformar nosso ambiente, para isso é necessário Planejamento e participação de todos para que possamos juntos, fazermos a diferença, lutarmos!
      Nilce Regiane Camargo
      CEIM VILA DOM SÍLVIO

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  23. A criança tem o direito de viver em sua cultura e ser respeitada pelos demais. Os professores de escola rural podem desenvolver um excelente trabalho preservando seu espaço cultural, pois são inumeras as atividades que podem ser aplicadas com os próprios materiais que é de uso cotidiano do aluno, como:pedra, terra, pena, vários tipos de plantas e outros.
    O estudante campesino aprenderá mais rápido se tiver contato com o que já conhece.
    Por isso é importante que o conselho escolar promova condições para que a educação campesina seja feita de maneira que os alunos possam ser preparados para a vida, porém que sua rica cultura não seja influenciada pelas escolas urbanas.
    Luciane Aparecida Lobo Santucci
    EMEI"arco-Íris"

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    1. Alessandra P.de Paula31 de maio de 2012 às 08:40

      Bom dia Luciane, concordo com você quando diz que a criança tem o direito de viver em sua cultura e ser respeitada pelos demais, esse é um dever de todos nós cidadãos o de respeitar ao próximo.

      Alessandra P. de Paula
      CEIM Itaberá

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    2. Nilce Regiane Camargo31 de maio de 2012 às 12:36

      Olá Luciane e Alessandra,realmente devemos respeitar a cultura de todos, pois muitas vezes acontece de nos preocuparmos tanto em transmitir aquilo que está em no currículo, aquilo que é permanente, que nos esquecemos de abordar aquilo que o aluno já traz consigo, é então, necessário, no momento de nosso planejamento, incluir atividades e elaborar métodos que visam a inclusão de todos e de suas culturas.

      Nilce Regiane Camargo
      CEIM VILA DOM SÍLVIO

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    3. EXATAMENTE REGIANE, DEVEMOS ACRESCENTAR EM NOSSO PLANEJAMENTO A INCLUSÃO DO ALUNO, BEM COMO DE SUA CULTURA, A FIM DE TRABALHARMOS COM ELES DE FORMA MAIS ABRANGENTE E INCLUSIVA, RESPEITANDO-OS SEMPRE.

      MARIA CREUZA
      CEIM VILA DOM SÍLVIO

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    4. Marisa Cristiano Lima31 de maio de 2012 às 15:51

      Boa tarde Luciane ! Concordo com você quando fala das possibilidades de enriquecimento da aula contemplando a bagagem do aluno .Quando temos como ponto de partida a vivencia e a cultura local ,temos um grande aliado " o prazer em aprender ".Afinal tudo que tem significado se faz necessário.
      Marisa Cristiano Lima ,EMEI "Arco-Íris"

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  24. Muito boa sua colocação Silvia, quando a escola reconhece e valoriza o saber do estudante, ela está preservando sua identidade e valorizando sua cultura, criando oportunidades
    educacionais para o encontro de saberes diferentes.
    Cecilia Alves Proença
    EMEI "Arco-Iris"

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  25. Alessandra P.de Paula31 de maio de 2012 às 08:33

    Hoje em dia, na educação na zona rural tem que se considerarem as características e as necessidades de cada um, explorando o local em que vivem, não só tratando o mesmo como apenas um meio de produção agrícola, mas sim como um território de produção de novas relações sociais, entre o rural e o urbano. Pois a escola que temos no campo não prepara a criança nem para o mundo urbano e nem para o mundo do campo, e temos como grande desafio mudar o modelo de educação presente no campo.
    Tendo em vista, que atualmente as escolas das zonas rurais já estão sendo bem atendidas, podemos ver que existem transportes destinados a elas, sendo que no passado isso era precário. Claro que não podemos falar disso a nível nacional, porque essa precariedade ainda acontece em muitos lugares do nosso país.
    Já podemos ver alguns resultados, tanto em escolas urbanas como nas rurais, pois estão procurando trabalhar em equipe, usando o mesmo conteúdo para que esse aluno não sinta muita diferença, caso um dia precise ser transferido para uma escola da cidade ele não tenha dificuldade em se adaptar. O Conselho Escolar tem um papel muito importante o de ser um dos instrumentos da gestão democrática nas escolas do campo, onde irá reforçar a democracia participativa, funcionando com um núcleo de socialização, discussão e construção de trabalhos coletivos da escola e da comunidade.
    Portanto, a escola como espaço público e democrático deve garantir o respeito e a diversidade.

    Alessandra P. de Paula
    CEIM Itaberá
    AT.09.01

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    1. Maria Carolina Ferraz31 de maio de 2012 às 12:21

      Oi Alessandra boa tarde,concordo com você quando diz que temos que explorar o espaço nas escolas rurais,pois a cultura do campo é muito rica e pode ser muito bem trabalhada.E como você mesmo diz,trabalhando em equipe e respeitando as diversidades.

      Maria Carolina Ferraz
      CEIM Itaberá

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    2. Concordo com você Alessandra quando diz que o Conselho Escolar tem um papel importante o de ser um dos instrumentos da gestão democrática nas escolas do campo, funcionando como núcleo de socialização e construção de trabalhos coletivos da escola e da comunidade.

      Maria Betânia Falsarella
      CEIM-Itaberá

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    3. Concordo com você Alessandra, quando diz que o Conselho Escolar tem um papel muito importante o de ser um dos instrumentos da gestão democrática nas escolas do campo, onde irá reforçar a democracia participativa, funcionando com um núcleo de socialização e construção de trabalhos coletivos da escola e da comunidade.

      Maria Betânia Falsarella
      CEIM-Itaberá

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  26. Maria Carolina Ferraz31 de maio de 2012 às 08:35

    Precisamos conhecer a realidade da educação no campo, com suas peculiaridades valorizando a cultura e os saberes dessas crianças.
    O campo não deve ser entendido somente como espaço de produção agrícola e sim como território de produção de vida. A escola como espaço público e democrático deve garantir o respeito à diversidade que marca os sujeitos envolvidos no processo educativo. Nesse contexto, a educação do campo é parte essencial do desenvolvimento territorial, que se configura como espaço que reúne simultaneamente condições de moradia, trabalho e educação, isso tudo respaldado no respeito às diferenças e no direito à igualdade, contemplando a diversidade do campo, já que os espaços educativos são diversos.
    Podemos também perceber que os professores e profissionais tem se colocado a disposição de novas formas de ensino para poderem interagir melhor com seus alunos.
    Pois hoje se torna bem claro que as crianças são as mesmas, sendo elas do campo ou não.

    Maria Carolina Ferraz
    CEIM Itaberá
    AT.09.01

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    1. Exatamente Maria Carolina, temos que proporcionar experiências estimulantes que permitam abrir horizontes de possibilidades para o aluno, sendo crianças do campo ou não.
      Silvia Cristina
      EMEI “Arco-Iris”

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    2. realmente precisamos sim conhecer a realidade da educaçao do campo, e valorizar sua cultura,que é muito rica em saberes ,pois é um territorio com muita diversidade de cultura e isso so enriquece a nossa educaçao.
      lucimara j. almeida
      c.e.i.m. itabera

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    3. concordo com voce maria carolina que as crianças sao as mesmas independentes do local onde residem, e que sao educadas ,e tamben acho que todos tem que ter essa visao sobre a educaçao.
      juvelina ap. gonçalves
      ceim dom silvio

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  27. Este é um momento especial para mim, pois ver a Educação do Campo sendo aqui destacada e valorizada, muito me deixa feliz. E está levando muitos professores à refletirem sobre as escolas do campo, por vezes esquecida. A Educação do Campo teve com a LDB, tanto no que se refere à expansão da oferta, como na qualidade, pois, a questão cultural finalmente foi posta como elemento basilar para se consolidar,uma educação de qualidade, de acordo com a realidade dos sujeitos que moram nessas comunidades e carecem de um olhar abrangente que reconheça suas especificidades. A Educação do Campo está no caminho certo!

    Heloisa Barros- Coordenadora Pedagógica do CEIM Toriba do Sul.

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  28. Indubitavelmente este é um tema que merece uma discussão acirrada entre nós profissionais ligados à educação, entre as crianças do campo e entre a comunidade campesina e movimentos sociais que muito têm lutado por uma educação de qualidade e diferenciada. Ficamos felizes com o texto em estudo e bastante motivadas a continuar trabalhando para aproximar cada vez mais nossas crianças de uma realidade que há poucos anos ainda era distante delas.O esforço, a dedicação, as discussões baseadas em situações reais de aprendizado e associadas às teorias aprendidas e debatidas deixam qualquer educador comprometido com o trabalho, radiante de felicidade. É uma verdadeira lição de vida, e é assim que nos sentimos!

    Funcionárias do CEIM Distrito Toriba do Sul- Edite, Teresa, Vanda, Joana, Maria Cristina.

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    1. Hummmmmmmmmmm meninas vocês estão entendendo e muito da Educação do Campo, meus sinceros parabéns!! Isso mostra o comprometimento de vocês com o curso. Valeu!!

      Heloisa Barros.

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  29. A educação no campo deve ser respeitada e levada em consideração por todos, não podendo haver distinção entre o campo e a cidade, visto que, são alunos que tem direito independente do local que reside. Claro, que há as peculiaridades da Educação no Campo, mas a escola deve valorizar a cultura e os saberes dessas crianças que são muito ricos. E podemos entender como necessidades próprias do espaço cultural do estudante campesino, acredito que falta de recursos que as vezes são escassos e o dificuldade com transporte. Acredito que agindo em união, a força para buscar melhorias com certeza aumentará, o que não vem a diferenciar a educação do campo e da cidade.

    Josina Elisabeth de Mello Barreira – Diretora - CEIM Itaberá, CEIM Dom Silvio e CEIM Distrito Toriba do Sul. At. 9. 01

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    1. Boa noite Beth, concordo com você, quando diz que não se deve diferenciar entre alunos do campo e da cidade e também que as dificuldades na realidade dos alunos do campo é maior, uma vez que a estrutura do prédio escolar muitas vezes é precária ou em caso de alunos que viajam do campo para a cidade para completar o ciclo escolar têm mais dificuldades, pois levantam muito cedo, o transporte as vezes se torna difícil em dias de chuva e outras dificuldades.
      Eliete Gomes Machado Gil
      EMEI “Arco-Íris”

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    2. Bem isso Beth... "A educação no campo deve ser respeitada e levada em consideração por todos, não podendo haver distinção entre o campo e a cidade, visto que, são alunos que tem direitos, independente do local que residem. Claro, que há as peculiaridades da Educação no Campo, mas a escola deve valorizar a cultura e os saberes dessas crianças que são muito ricos"; concordo com você em gênero, número e grau.

      Heloisa Barros - Coordenadora do CEIm Distrito de Toriba do Sul.

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  30. Sendo no campo palco de grande e importantes manifestações artísticas, culturais, de música popular e folclórica entre outras contribuições para a cultura brasileira, essa deve ser respeitada e valorizada e na educação do campo resgatada de maneira que possa ser uma ferramenta de ensino-aprendizagem numa integração de culturas, povos e saberes, e o conselho escolar nas unidades rurais promover estudos e reflexões em que contemplem em seu currículo toda essa diversidade
    Jovelina Laitz Barros
    Emei “Arco-Íris”

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    1. Realmente Lina a cultura cabocla contribuiu em grande parte na construção da cultura brasileira esta deve ser respeita e agregada no currículo das escolas, fortalecendo a educação do campo na busca de uma educação de qualidade para todos seja no campo ou na cidade.
      Edinéia Aparecida Gomes Machado
      EMEI “Arco-Íris”

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    2. Juvelina...concordamos plenamente com você, realmente o campo é palco de grandes e importantes manifestações artísticas, culturais, folclóricas, dentre outras. e como moradoras do campo constatamos isso de perto. E tudo isso deve ser valorizado e principalmente respeitado.

      Funcionárias do CEIM Distrito de Toriba do Sul - Edite, Vanda, Teresa, Joana e Maria Cristina.

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  31. Filomena Tonon Cimatti31 de maio de 2012 às 20:08

    É preciso na educação e sua diversidade para compreender seus problemas tanto na zona rural quanto no meio rural. Contanto, foi discutido e aprovado a LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº .9394 de dezembro de 1996), que propõe em seu Artigo 28,medidas de adequação da escola à vida do campo, questão que não estava anteriormente contemplada em sua especificidade. A educação no campo tem características e necessidades próprias para o aluno do campo, principalmente no seu espaço cultural. É necessário diagnosticar e buscar soluções para combater as desigualdades do cotidiano escolar.

    Filomena Tonon Cimatti
    CEIM Itaberá
    At. 09 - 01

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  32. A Educação do Campo precisa levar em consideração uma série de aspectos do mundo rural que influenciam, de forma determinante, a vida da sociedade campesina, entre eles destacam-se: o sentido de tempo, que possui peculiaridades próprias para os moradores do campo, absolutamente diferentes dos da população urbana . Precisando considerar as características e necessidades próprias do estudante campesino. No entanto, ela não pode abrir mão de seu sentido de pluralidade, como fonte de conhecimento em diversas áreas, que se transforma em instrumento de reafirmação de cidadania. Nesse contexto, a Educação do Campo é parte essencial do desenvolvimento territorial, que se configura como espaço que reúne, simultaneamente, condições de moradia e educação.

    Maria Betânia Falsarella
    CEIM-Itaberá

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  33. A Educação do Campo precisa levar em consideração uma série de aspectos do mundo rural que influenciam, de forma determinante, a vida da sociedade campesina, entre eles destacam-se: o sentido de tempo, que possui peculiaridades próprias para os moradores do campo, absolutamente diferentes dos da população urbana . Precisando considerar as características e necessidades próprias do estudante campesino. No entanto, ela não pode abrir mão de seu sentido de pluralidade, como fonte de conhecimento em diversas áreas, que se transforma em instrumento de reafirmação de cidadania. Nesse contexto, a Educação do Campo é parte essencial do desenvolvimento territorial, que se configura como espaço que reúne, simultaneamente, condições de moradia e educação.

    Maria Betânia Falsarella
    CEIM-itaberá

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    1. É isso mesmo Betânia! A educação do campo tem vários aspectos a serem observados e levados em consideração. Não são os alunos das escolas rurais que devem se adequar ao sistema urbano do professor, mas o professor deve se adequar com a escola que esta trabalhando, respeitando a cultura em que seus alunos estão inseridos.

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  34. A escola é a instituição que assegura a transmissão de conhecimentos considerados importantes, porém estamos vivendo um momento de profundas mudanças sociais, culturais, econômicas e tecnológicas, que afetam a vida humana no mundo. Isto implica propor objetivos de ensino articulados as necessidades sociais, como também se preparar para trabalhar em grupo, buscando na gestão democrática o meio pelo qual todos os segmentos que compõem o processo educativo participem ativamente da definição dos rumos que a escola deve seguir.Assim a Educação no Campo precisa levar em consideração uma gama de aspectos da vivência rural que influenciam a vida dos campesinos como: o sentido do tempo e suas peculiaridades,a sazonalidade,as marchas, típicas dos movimentos sociais.E o desafio do Conselho Escolar , como parceiro nessa jornada,é de acompanhar o desenvolvimento da prática educativa e, consequentemente, do processo ensino-aprendizagem.A organização curricular no campo, como se observa na LDB-Art.26,devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, cultura, da economia e da clientela.

    Márcia Gomes- Oficina-SME

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    1. É Márcia a escola já não é mais uma instituição que só assegura a transmissão de conhecimentos.Ela deve Conhecer a realidade da Educação incluvive a do Campo, com suas peculiaridades, valorizando a cultura e os saberes dessas crianças;fazendo do Conselho de Escola um colegiado que discuta e delibere ações, que promovam a qualidade da educação neste meio.

      Heloisa Barros- Coordenadora do CEIM do Distrito de Toriba do Sul.

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  35. Adilson oliveira da Cruz1 de junho de 2012 às 20:48

    A realidade do campo é totalmente diferente ao da cidade. No campo as crianças têm contato direto com a terra ,ou seja, observam a todo momento os adultos no trabalho e também na maneira de se comportar.As crianças aprendem desde cedo o valor o respeito pelos mais velhos e a riqueza que é demonstrar a pureza e o verdadeiro amor ao aprender.

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  36. Adilson Oliveira da Cruz1 de junho de 2012 às 21:06

    Concordo com você Jovelina !A sociedade campestre realmente tem uma cultura riquíssima que vem baseada na história brasileira.Podemos dar exemplos de fimes histórias em quadrinhos,músicas ,causos entre outras culturas que temos acesso quando se trata de uma cultura enriquecedora tanto para quem aprende quanto para quem ensina.

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  37. Adilson Oliveira da Cruz1 de junho de 2012 às 21:19

    Concordo com vocês Luciane e Betânia,o professor deve se adequar a maneira do aluno do campo, todos temos nossas particularidades culturais que devem ser respeitadas.Para os dois lados é só fazer um intercambio cultural.

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